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3ª etapa das Oficinas de Base chega ao Agreste Meridional pernambucano

A Fetape e a Contag, em parceria com o Senar, realizaram mais uma Oficina de Base, desta vez no Polo do Agreste Meridional. A atividade, que faz parte da 3ª etapa do Planejamento das Ações para o Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, aconteceu entre os dias 10 e 12 de junho, em Garanhuns e contou com a participação de cerca de 75 dirigentes sindicais, Gilberto Silva, Manoel Cândido e Givanilson Silva representando a Contag, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) Pernambuco, a diretoria da Federação e assessorias.

“Esse momento de escuta, interação e integração é principalmente um momento de planejamento de estratégias” apontou Gilberto, Assessor da regional Nordeste que esteve representando a Contag na Oficina.

Os sindicatos do Polo realizaram atividades em grupo para refletir sobre os desafios e os avanços da prática sindical desde a última oficina realizada, debateram sobre como a comunicação popular pode fortalecer as ações do Polo e apontaram soluções realistas para alcançar uma prática eficiente e fortalecer a agricultura familiar e o sistema confederativo no Agreste Meridional, em Pernambuco e no Brasil.

Os sindicatos de Águas Belas, Jurema, Bom Conselho e Caetés prepararam apresentações para socializar com os demais sindicatos algumas atividades exitosas a fim de instigá-los.



Ao final dos dias de trocas e reflexões, o Polo apontou alguns caminhos para seu fortalecimento do MSTTR. Foram eles fortalecer a comunicação, representação e representatividade, organizar e realizar o Grito da Terra Pernambuco, aprofundar o debate a respeito de candidaturas orgânicas e o papel dos partidos políticos, fortalecer a luta por direitos e o acesso às políticas públicas conquistadas pelo MSTTR dialogando com o PADRSS e as sustentabilidades política, administrativa, contábil e financeira do movimento.

A Diretora de Organização e Formação da Fetape, Jenusi Marques, que é do Agreste Meridional, destacou: “Tivemos uma participação qualificada dos sindicatos do nosso Polo, com interações nos debates de maneira objetiva e potente. Também vimos partir dos dados apresentados pelo mapeamento nosso avanço. Acredito que essa oficina é fundamental para visualizar novas estratégias para o futuro do movimento, percebendo inclusive que não existe MSTTR sem comunicação e sem reforma agrária”.

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