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Fetape celebra retomada do Programa Cisternas em ato público no Grande Recife

O ato público que marcou a celebração dos 20 anos do Programa Cisternas e a retomada da política pública de universalização do acesso à água pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) reuniu milhares de pessoas nesta segunda-feira (13), no Espaço Ciência, em Olinda, no Grande Recife. O ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esteve presente e anunciou quase meio milhão para construção de 61 mil cisternas na região.

A Fetape, organização que faz parte da ASA-PE, esteve presente no ato representada por agricultores e agricultoras, lideranças sindicais e integrantes da direção. Após seis anos de abandono da política de convivência com o Semiárido pelos governos de Michel Temer e Bolsonaro, o povo do Semiárido voltou a sorrir e ter esperança. 


A presidenta da Fetape, Cícera Nunes, falou em nome da Contag e destacou a  importância da retomada dessa política pública e da cisterna na vida dos povos do Semiárido. “Quando era criança eu andava quase 12 km com lata d’água na cabeça e a água chegou através da cisterna no início dos anos 2000. Eu agradeço por essa política pública. O Nordeste é um lugar bom de se viver, tem povo lutador, trabalhador, que não tem vergonha de lutar e resistir. É por isso que a ASA existe, é por isso que existem sindicatos fortes nessa região”, destacou Cícera.

Ao longo de décadas, o Movimento Sindical Rural vem atuando em defesa da política de convivência com o Semiárido, seja nas ações de massa como o Grito da Terra, a Marcha da Margaridas, o Festival da Juventude, seja em cada município do estado na articulação e execução dos programas. 

 “Quero destacar a importância dos que lutaram pra gente ter hoje uma política de convivência com o Semiárido como Manoel Santos, Vanete Almeida e Dom Francisco. A ocupação da Sudene, nos anos 1990, marcou o início da nossa ASA, porque a gente não queria que dissessem que a gente ia combater a seca, a seca se convive e isso mudou a história desse país, mudando conceitos, quebrando tabus. A cisterna é proteção, é vida, é nosso presente e futuro”,enfatizou Cícera.  

Pela Fetape, já foram construídas mais de 10 mil cisternas de 16 mil litros, 83 cisternas escolares de 52 mil litros e mais de 700 tecnologias de segunda água como barragens subterrâneas, cisternas –calçadão e barreiros. Para essa fase de retomada do Programa, a Fetape vai construir cerca de 600 cisternas de primeira água na região do Agreste pernambucano. 

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