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Fetape e Sindicatos debatem estratégias de organização e gestão sindical em oficinas virtuais

A Fetape concluiu nesta quinta-feira (03) o ciclo de Oficinas Virtuais de Gestão e Organização Sindical para o ano de 2020. Esta foi a nona oficina  que contou com a participação de dirigentes sindicais e funcionários e funcionárias do Polo Agreste Central. A atividade integra as ações da Escola Nacional de Formação da Contag e é uma ação integrada das diretorias de Formação e Organização Sindical, Presidência, Vice-presidência e Administração e Finanças. A estimativa é que mais 350 pessoas tenham participado do conjunto das oficinas. 

As oficinas têm como objetivo possibilitar um processo de formação para fortalecer a ação sindical e seus instrumentos de gestão, a partir do novo momento vivenciado com a pandemia do coronavírus. Os encontros virtuais debateram sobre o chamado “novo normal”, a ética sindical, a formação sindical, as tecnologias da informação, a comunicação interna e externa e a importância da boa gestão estratégica, financeira e contábil para sustentabilidade política e financeira do movimento.

“Essas oficinas têm sido importantes para uma construção coletiva da gestão sindical. As temáticas debatidas são importantes para estarmos atentos e atentas ao que praticar dentro do sindicato, principalmente, as ações de fortalecimento da agricultura familiar”, declarou a presidenta da Fetape, Cícera Nunes.

Já diretoria de Formação e Organização Sindical destacou a importância da realização de mutirões sindicais e a importância do recadastramento sindical para atualização dos dados dos sócios e sócias e melhor organização sindical e reconexão com a base. “O treinamento com toda a casa é fundamental para que a equipe possa falar a mesma linguagem no momento de atender associados e associadas e fazer o recadastramento”, lembrou a diretora Jenusi Marques.

Em tempos de pandemia, em que os sindicatos rurais precisaram passar por uma adaptação no atendimento, o vice-presidente da Fetape, Adelson Freitas, lembrou do quanto “o novo normal” exige ainda mais representatividade, tanto sindical quanto de participação política. Destacou ainda a importância de olhar para a saúde da população do campo.

“Para esse novo normal é fundamental que a saúde seja uma bandeira de luta dos sindicatos, assim como a produção de alimentos saudáveis e a compreensão da garantia da segurança alimentar e nutricional de famílias rurais. Estamos construindo um projeto sobre o tema, para que os sindicatos consigam fazer uma complementação de prevenção da saúde”, afirma o vice-presidente.

O diretor de Finanças e Administração da Federação, Paulo Roberto Santos, abordou questões relacionadas a gestão financeira e as novas formas de atrair os associados e associadas diante do cenário de crise e de pandemia. Para ele, o movimento sindical rural avançou nos últimos anos, mas ainda precisa avançar em alguns aspectos como o processo de inovação tecnológica com o uso de aplicativos, a internet e as redes sociais.

“Quando o sindicato é bem visto todo mundo quer buscar o sindicato. Se ele não tem representatividade ou luta política, não é reconhecido pela sociedade e nem pelos próprios trabalhadores e trabalhadoras desse país. Esse é o modelo de sindicato que o sistema Contag defende e tem muita coisa que a gente pode ainda melhorar e avançar”, avaliou o diretor.

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