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Live da Solidariedade propõe novas ações para atender população em vulnerabilidade em Pernambuco

Como tornar a solidariedade um gesto permanente mesmo após a pandemia? Foi com essa pergunta  que a Fetape reuniu representantes da Igreja  Católica, do MST, da CUT Pernambuco para dialogar sobre a importância de campanhas solidárias em tempos de pandemia. A  Live da Solidariedade aconteceu nesta quarta-feira, dia 1º de julho, com transmissão pela página da  Fetape  no Facebook.

O arcepisbo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, a vice-presidenta da CUT-PE, Uedislaine de  Santana, o coordenador da campanha Mãos  Solidárias e da direção do MST em Pernambuco, Paulo Mansan, e a presidenta da Fetape, Cìcera Nunes, debateram sobre iniciativas solidárias que têm apoiado  famílias  em situação de vulnerabilidade  social durante esse período de crise. A live contou com a mediação da diretora de Organização e Formação da Fetape,  Jenusi Marques.


Dom Fernando  Saburido lembrou das ações já realizadas em parceria com a Fetape, como quando Pernambuco enfrentou uma seca prolongada e deixou as famílias da zona rural desassistidas. Falou também do momento atual, em que a pandemia traz sofrimento para  as pessoas,  mas campanhas solidárias têm trazido a esperança em dias melhores. “Essa pandemia vai  deixar as pessoas muito marcada, vivemos um sofrimento  grande, mas estamos  fazendo um esforço e todas  as paróquias estão empenhadas a ajudar as pessoas necessitadas. Já juntamos muitas doações, inclusive  de grupos de empresários”, avaliou o líder  religioso.

A Fetape apresentou os resultados da Campanha Agricultura Familiar: Cuida da Terra, Alimenta o Mundo, realizada nos dez polos sindicais de Pernambuco, que compreendem as regiões da zona da mata,  agreste e sertão. O campo e a cidade unidos conseguiram alimentar 16.885 famílias de 89 municípios do Estado de Pernambuco.
Foram  distribuídos 41.804 quilos de alimentos, 16.443 cestas básicas e 9 mil marmitas para famílias em situação de insegurança alimentar, devido a pandemia. “Enfrentar a fome nesse momento não está sendo  fácil. Dizer  pras pessoas  ficarem em casa e sem comida não  é fácil. Essa live faz uma reflexão para que possamos nos solidarizar, lutar para que a gente saia disso logo. Vamos continuar juntos, homens e mulheres, com fé e esperança por dias melhores”, afirmou a presidenta da Fetape, Cícera Nunes.
Sobre a ação Mãos Solidárias: Cuidam Terra e Alimentam o Mundo, a vice-presidenta da CUT-PE, Uedislaine de Santana, enfatizou a importância do trabalho coletivo para arrecadação de alimentos, a distribuição de marmitas na sede da Fetape, em Garanhuns, e entrega de marmitas de porta em porta.

“Permanecemos até hoje recebendo material de higiene, de segurança e alimentos. Tivemos que redimensionar a campanha por conta do decreto  estadual divulgado no mês de maio, devido ao número  de infectados pela doença. Mas cadastramos 150 famílias para entregar cestas básicas a trabalhadores e trabalhadoras da periferia de Garanhuns. Levamos também amor, afeto para saciar outros tipos de fome”, contou.

A população de rua do interior do Estado e da capital, Recife, tem sido atendidas por campanhas de solidariedade, fé e esperança. A exemplo  da campanha Mãos Solidárias promovida pelo MST e parceiros. Mais de 150 mil marmitas foram distribuídas no  Recife, Caruaru e Petrolina. Com apoio de voluntários e voluntários foi possível alimentar a população que  vive nas ruas.

“Todo esse movimento nasce inspirado no  lema do  congresso eucarístico Pão em todas as mesas. E nós acrescentamos: ‘Pão para todas as pessoas, inclusive aquelas que não têm mesas’. A Fetape foi uma das primeiras que se somaram. Temos a Igreja juntos, construindo”, pontuou o  coordenador da campanha Mãos Solidárias e da direção do MST de Pernambuco, Paulo Mansan.

A live foi também um momento de se propor novas ações para a população. Entre as iniciativas promover diálogos com outras instituições como a Fiocruz e a Universidade Pública Federal. Mobilizar  parceiros que possam  contribuir ainda mais com projetos como os agentes  do povo. É gente cuidando de gente nas comunidades, oferecendo conhecimento sobre como evitar a contaminação pelo coronavírus.





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