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Ato do 8M no Recife uniu mulheres de vários movimentos contra a violência do estado racista, patriarcal e capitalista
Cinquenta trabalhadoras rurais das 3 regiões do estado se uniram a outras mulheres no ato que marcou o Dia Internacional de Luta das Mulheres no Recife, capital pernambucana, na tarde desta segunda-feira (9). Com o tema “Feministas contra a violência do estado racista, patriarcal e capitalista”, o objetivo da mobilização foi chamar a atenção para as opressões, violências e desigualdades que as atingem, e reforçara continuidade da luta por direitos.
A mobilização teve início às 13h no Parque 13 de Maio, onde foram realizadas rodas de diálogo sobre Racismo, Patriarcado e Anticapitalismo. De lá, as manifestantes seguiram em marcha com destino ao Pátio do Carmo com cantos embalados pela batucada feminista e outras expressões artísticas.
“O ato unificado também é puxado pelas mulheres do campo que constroem a Marcha das Margaridas. Em agosto do ano passado colocamos mais de 100 mil mulheres em Brasília que pautam ainda hoje diversas questões porque a marcha não terminou em Brasília. Ela continua nos dias de hoje porque temos uma plataforma política e uma afirmação por uma saúde pública de qualidade, por uma alimentação que assegure a soberania desse pais, pela agrologia e tantas outras pautas que a gente coloca para a sociedade e que faz arte desse movimento”, destacou a diretora de Políticas para as Mulheres da Fetape, Adriana no Nascimento.
O ato do 8M foi construída por cerca de 50 coletivos e organizações diversas. Os atos começam no domingo (08), com ações descentralizadas nos bairros do Ibura, Morro da Conceição, Nova Descoberta e Brasília Teimosa. Foram realizadas diversas atividades como apresentações de maracatu, hip hop, panfletagens, oficinas e tribuna livre.