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Notícias
Marcha em Brasília reafirma poder das mulheres na defesa da democracia e justiça social
Por Gleiceani Nogueira- Ascom Fetape
Brasilia (DF) - As ruas da capital federal foram tomadas na manhã de hoje (14) por 100 mil margaridas de todo o país que marcharam em direção ao centro do poder, na Esplanada dos Ministérios, para denunciar os cortes nas políticas sociais, a contaminação dos bens comuns, o aumento do veneno na produção e todas as formas de violência contra as mulheres.
Durante o mais de 4 km, as margaridas dialogaram com as população, cantaram, entoaram gritos de desordem com muita garra, animação e consciência política. Pernambuco foi a segunda ala com mais de duas mil pessoas vindas de 19 cidades de todo o Estado. Como a jovem Tiene Oliveira, da zona rural do sítio Pimenteira, no município de Arcoverde, que durante todo percurso carregou uma faixa escrito: “Filhas e netas de Margaridas por uma educação pública, gratuita e de qualidade no Semiárido”.
Em frente à Esplanada dos Ministérios, um dos momentos mais marcantes da Marcha. A leitura da carta do presidente Lula à Marcha das Margaridas, que foi lida pelo professor Fernando Haddad. “Fiquei muito feliz em receber a carta das Margaridas e saber que a Marcha das Margaridas segue forte nas luta por mais direitos e por um Brasil mais justo para as Mulheres do campo, das águas e das florestas”, diz um trecho da carta. “Quero muito cumprimentar a coragem verdadeira dessa marcha que leva as mulheres do campo para verem e serem vistas pelos poderosos de Brasília. Olhem bem para eles e que eles enxerguem o nosso povo, a quem devem respeito, para quem deviam trabalhar”, disse Lula em outra parte da carta.
Após o encerramento, os Estados retornaram aos seus estados na certeza de dever cumprido e de que seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres.
Parcerias - Em Pernambuco, a marcha é coordenada pela Fetape em parceria com mais de 30 organizações de mulheres do campo e da cidade, sindicatos rurais e urbanos de diversas categorias, centrais sindicais, ONGs, associações, cooperativas, redes e articulações municipais e regionais, além do apoio de parlamentares e secretarias da Mulher e de Desenvolvimento Agrário do governo de Pernambuco e dos municípios.