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Lagoa de Itaenga, na Mata Norte, realiza primeiro mutirão sindical

O Sindicato de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Lagoa de Itaenga, na Mata Norte do Estado, realiza nesta quinta-feira (9) visita a seis comunidades locais com o objetivo de dialogar com as famílias sobre o trabalho que o sindicato vem desenvolvendo e quais são as ameaças que atingem a categoria. A ação faz parte do mutirão sindical que vai até sexta-feira (10) e envolve diversos sindicatos da região, além da assessoria do polo, assessorias da Fetape e parceiros.

“O mutirão sindical vem para fortalecer ainda mais a ação do sindicato na comunidade, na base, nesse contato com cada trabalhador e trabalhadora rural. E nessa atual conjuntura realizar mutirão sindical tornou-se essencial como forma do sindicato se reconectar com sua base e também resgatar os associados que estão distantes da vida sindical. É também uma porta para estar conquistando associados”, explica a diretora de Organização e Formação Sindical da Fetape, Jenusi Marques.

Um grupo formado por 35 pessoas, entre educadores e educadoras populares da Rede Enfoc/PE, assessoria do Polo, assessoria da Fetape e dirigentes do STR de Lagoa de Itaenga, vai realizar as visitas. A perspectiva é alcançar cerca de 300 famílias com essa ação. Temas como negociação e quitação, sindicalização e cadastro no SindWeb serão abordados durante as visitas.

“Fazer sindicalismo é isso. O mutirão é uma prática de formação de base que fica nas pessoas, destacou a presidenta da Fetape, Cícera Nunes. “No nosso plano de gestão para os próximos quatro anos os mutirões estão como ação estratégica no eixo de reconexão com a base, mas também dialoga com a sustentabilidade financeira e outros eixos. Então é uma prioridade realizar os mutirões em todo o estado”, concluiu.

Na sexta-feira (10) ocorrerá a última etapa do mutirão na sede do sindicato. A expectativa é reunir pessoas das comunidades visitadas que são sócios e também receber novos associados. A programação será no período da manhã com debates sobre a reforma da previdência e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), além de serviços de saúde como aferição de pressão, apresentações culturais, sindicalização, negociação e quitação.

Para Paulo Roberto, diretor de Finanças da Fetape, o mutirão é uma estratégia no campo da sustentabilidade financeira e política do movimento sindical e se de destaca também por integrar os diversos atores que compõem o MSTTR. “É uma estratégia inovadora que envolve o conjunto da direção da federação, dos sindicatos e do polo para que o movimento sindical possa ter essa reaproximação com a base. Então esse é o grande objetivo que estamos encampando em todo o estado de PE, nos 10 polos sindicais”, destacou.

Na atual conjuntura de ameaça à organização da classe trabalhadora e de criminalização e perseguição aos movimentos sociais e sindicais, os mutirões são fundamentais para esclarecer quem de fato está ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras.

“O agricultor familiar e as demais categorias de trabalhadores não podem ter dúvida da importância que o sindicato tem para vida deles. Esse momento exige que as pessoas estejam muito organizadas no seu sindicato para não perder direitos e assim a gente vai fortalecendo a luta e valorizando cada vez mais a agricultura familiar que é fundamental para a sociedade”, destacou o vice-presidente da Fetape, Adelson Freitas.

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