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Unidade e resistência. Dia 20 tem aula pública sobre a Reforma da Previdência

A tônica da discussão foi sobre a organização e a mobilização da classe trabalhadora contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro.

 

Escrito por: Ascom da CUT-PE

CUT-PE

Lideranças das Centrais Sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, CSP Conlutas, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT) estiveram reunidas na última sexta-feira (15/02), na sede do Sinpol, em Santo Amaro, para uma Reunião Ampliada, que contou com a participação expressiva de representantes de sindicatos, de partidos políticos de esquerda, dos movimentos populares, estudantis e sociais. A tônica da discussão foi sobre a organização e a mobilização da classe trabalhadora contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro. A hora é de unidade e resistência. Foi deliberada na reunião ampliada a realização de uma aula pública sobre a Reforma da Previdência para a população, na quarta-feira no Dia Nacional de Luta (20/02), às 16h, na Praça da Independência (Praça do Diário).

A CUT, por exemplo, já prepara uma série de ações para unir a classe trabalhadora, as associações comerciais, os prefeitos de cidades de pequeno porte e a população em geral para impedir a reforma da Previdência, que o governo de Jair Bolsonaro deverá apresentar ao Congresso Nacional por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Os sindicalistas e participantes afirmaram que o texto da proposta é pior do que o apresentado pelo ilegítimo Michel Temer(MDB) e será enviado ao Congresso Nacional na próxima quarta-feira (20). No mesmo dia, a CUT e demais centrais realizarão uma Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora contra a reforma da Previdência, a partir das 10h, na Praça da Sé, em São Paulo.

A proposta de Bolsonaro prevê a obrigatoriedade de idades mínimas para aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres. As idades são as mesmas propostas por Temer, mas o período de transição da nova proposta é de 12 anos, portanto menor do que o de Temer, de 20 anos. Isso prejudica mais os trabalhadores e as trabalhadoras porque as novas regras para se aposentar ficarão mais rígidas em período mais curto. Os mais prejudicados serão os que ganham menos, tem uma expectativa de vida mais baixa, entram no mercado mais cedo e em profissões que exigem mais esforço físico.

As centrais sindicais, com apoio dos movimentos sociais, estudantis e populares, negros, mulheres e LGBT, além partidos políticos de esquerda estão unidos em Defesa da Previdência Pública e contra o fim da aposentadoria

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