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Patrões ameçam retirar direitos, e negociação da Campanha Salarial do Vale é suspensa

Após cindo dias de reunião, dentro do processo de negociação da 24ª Campanha Salarial Unificada dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Hortifruticultura do Vale do São Francisco PE/BA, lideranças sindicais e delegados/as de base decidiram paralisar o diálogo com a classe patronal para escutar as suas bases. O problema é que os empresários ameaçam retirar direitos históricos da categoria, garantidos em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Entre os pontos considerados graves, estão: a contratação por meio de empreiteiras; a implantação de banco de horas; a não contratação de jovem aprendiz e a homologação nas empresas, ao invés de ser no Sindicato.

As negociações foram iniciadas no dia 30 de janeiro e foram paralisadas na última sexta-feira (16/02). Na pauta da Campanha, trabalhadores/as reivindicam, entre outros pontos, manutenção das conquistas da CCT 2017; salário-base de R$ 1.017, e de R$ 1.525,50 para tratorista, irrigante, amarrador, podador e raleador; proibição de trabalho pós-chuva, também para atividades de colheita; alimentação no local de trabalho e cesta básica.

“É fundamental essa parada nas negociações para que os Sindicatos possam escutar os trabalhadores. Não aceitamos que a categoria sofra as consequências de uma reforma trabalhista que não respeita as nossas conquistas. Nós esperamos que no dia 27, quando será retomado o diálogo, os patrões reconsiderem as propostas que colocam em risco os direitos da categoria, e possamos, enfim, chegar a um acordo”, afirma o presidente da FETAEPE, Gilvan José Antunis.

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