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Fetape avança na discussão sobre envelhecimento no campo

12/11/2017

Fortalecer o Movimento Sindical Rural dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e a militância das pessoas idosas, considerando e potencializando os diferentes saberes, inspirando-as no engajamento das lutas do presente, fazendo uma interface com o universo do campo, de forma a também proporcionar o reconhecimento, pelo MSTTR, do protagonismo dessas pessoas  como cidadãs dignas, saudáveis, ativas e autônomas.  É com essa proposta que acontece, esta semana, em Ribeirão, a 2ª Turma do Curso de Formação Política da Enfoc para a Pessoa Idosa do Campo em Pernambuco - Por um Envelhecimento Digno, Saudável, Ativo, Autônomo e Feliz. 

A atividade, que é uma ação de valorização e reconhecimento do protagonismo das pessoas idosas do campo, desenvolvida pela Fetape, por meio de sua Diretoria de Políticas para a Terceira Idade da Fetape e a Escola Nacional de Formação da Contag (Enfoc), terá dois momentos fortes: um que será o Ato Público contra a Reforma Previdência, para dizer NÃO ao golpe, às reformas da elite e por Diretas Já!; e outro, a discussão sobre práticas agroecológicas na Cachoeira do Urubu, em Primavera. 

Para o Diretor de Política para a Terceira Idade, Israel Crispim, a intenção é analisar o envelhecimento humano no campo, olhando para os sujeitos que compõem esse lugar. “Quem são essas pessoas, como pensam, agem, vivem, que sonhos possuem e como militam hoje dentro do MSTTR? São respostas que precisamos ter para consolidar uma proposta de política para as pessoas idosas do campo, especialmente nesse momento de desmanche das políticas públicas e sociais”, afirmou. 

Sob o eixo pedagógico “Memória e Identidade, Sujeito e Envelhecimento no Campo”, esse primeiro módulo discutirá a Formação Social – Estado, Sociedade, Ideologia e Projetos de Desenvolvimento em Disputa no Campo. Como parte do tempo comunidade, a Diretoria e a Rede de Educadoras/es da Enfoc irão propor várias ações, como uma Campanha de Sindicalização promovida pelas/os idosas/os nas respectivas comunidades.  

 

Fonte: Diretoria de Política para a Terceira Idade