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LULA EM PERNAMBUCO - Ele foi o responsável por políticas sociais que fortaleceram o campo brasileiro

No dia 25 de agosto - às 16h  - no Pátio do Carmo, no Recife, vamos nos encontrar com esse grande guerreiro

No dia 31 de agosto, na região do Araripe, também estaremos ao seu lado





Nos anos dos governos Lula e Dilma, a agricultura familiar teve várias conquistas de políticas que contribuíram para seu desenvolvimento e melhoria de vida da população do campo. Movimentos, organizações e trabalhadores e trabalhadoras do campo pautaram o governo e tiveram demandas atendidas ao longo dos 13 anos desses governos. Muitas das políticas foram implantadas ainda no governo Lula e seguiram com o governo Dilma. 

Exemplos disso são os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (Pnae), que beneficiam diretamente agricultores/as que comercializavam sua produção, mas também a população que acessa esses alimentos, em especial as crianças que, muitas vezes, passam a consumir na escola os alimentos produzidos pelos próprios pais e mães. 

A agricultura Familiar produz cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e brasileiras, segundo o Censo Agropecuário de 2006. Programas como o PAA e o Pnae vieram para fortalecer essa produção de alimentos. 

O acesso da população da região semiárida à água também foi uma política fortalecida nesse período e que gerou impactos na produção de alimentos, na economia, mas também na saúde, com o acesso a uma água de qualidade. Proposta pela sociedade civil como política de universalização do acesso à água, o Programa Cisternas chegou a quase todas as famílias do Semiárido brasileiro que tinha necessidade de água de beber. Outras tecnologias sociais foram implementadas e a produção de alimentos foi reforçada. A iniciativa ficou em segundo lugar no Prêmio Política para o Futuro 2017, como política de combate à desertificação. Anunciada nesta semana, a cerimônia de entrega da premiação será em setembro, durante a 13º Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas, na China. 

Outras medidas foram importantes para o país e fortaleceram trabalhadores/as do campo, como o aumento real do salário mínimo de 77% entre 2002 e 2016; o programa Luz Para Todos, que levou energia elétrica a mais de 3 milhões de pessoas; e o programa Bolsa Família. Acessado por famílias em situação de pobreza e extrema pobreza de todo o país, possibilitou uma melhoria de renda, e acesso à alimentação de milhões de pessoas. O atual governo cortou, entre os meses de junho e julho deste ano, o benefício de 543 mil famílias, entre suspensões e cancelamentos. 

A partir desse conjunto de políticas, em 2014 o Brasil saiu do Mapa da Fome, divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). No entanto, no atual contexto de corte de direitos e reformas que não privilegia os/as trabalhadores/as, o país já corre um sério risco de voltar a esse mapa. Segundo o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e a ActionAid Brasil, isso ocorre devido a fatores como a alta do desemprego, o avanço da pobreza, o corte de beneficiários do Bolsa Família e o congelamento dos gastos públicos por até 20 anos. 

 

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