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LULA EM PERNAMBUCO - Ele foi o responsável por políticas sociais que fortaleceram o campo brasileiro
No dia 31 de agosto, na região do Araripe, também estaremos ao seu lado
Nos anos dos governos Lula e Dilma, a agricultura familiar teve várias conquistas de políticas que contribuíram para seu desenvolvimento e melhoria de vida da população do campo. Movimentos, organizações e trabalhadores e trabalhadoras do campo pautaram o governo e tiveram demandas atendidas ao longo dos 13 anos desses governos. Muitas das políticas foram implantadas ainda no governo Lula e seguiram com o governo Dilma.
Exemplos disso são os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (Pnae), que beneficiam diretamente agricultores/as que comercializavam sua produção, mas também a população que acessa esses alimentos, em especial as crianças que, muitas vezes, passam a consumir na escola os alimentos produzidos pelos próprios pais e mães.
A agricultura Familiar produz cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e brasileiras, segundo o Censo Agropecuário de 2006. Programas como o PAA e o Pnae vieram para fortalecer essa produção de alimentos.
O acesso da população da região semiárida à água também foi uma política fortalecida nesse período e que gerou impactos na produção de alimentos, na economia, mas também na saúde, com o acesso a uma água de qualidade. Proposta pela sociedade civil como política de universalização do acesso à água, o Programa Cisternas chegou a quase todas as famílias do Semiárido brasileiro que tinha necessidade de água de beber. Outras tecnologias sociais foram implementadas e a produção de alimentos foi reforçada. A iniciativa ficou em segundo lugar no Prêmio Política para o Futuro 2017, como política de combate à desertificação. Anunciada nesta semana, a cerimônia de entrega da premiação será em setembro, durante a 13º Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas, na China.
Outras medidas foram importantes para o país e fortaleceram trabalhadores/as do campo, como o aumento real do salário mínimo de 77% entre 2002 e 2016; o programa Luz Para Todos, que levou energia elétrica a mais de 3 milhões de pessoas; e o programa Bolsa Família. Acessado por famílias em situação de pobreza e extrema pobreza de todo o país, possibilitou uma melhoria de renda, e acesso à alimentação de milhões de pessoas. O atual governo cortou, entre os meses de junho e julho deste ano, o benefício de 543 mil famílias, entre suspensões e cancelamentos.
A partir desse conjunto de políticas, em 2014 o Brasil saiu do Mapa da Fome, divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). No entanto, no atual contexto de corte de direitos e reformas que não privilegia os/as trabalhadores/as, o país já corre um sério risco de voltar a esse mapa. Segundo o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e a ActionAid Brasil, isso ocorre devido a fatores como a alta do desemprego, o avanço da pobreza, o corte de beneficiários do Bolsa Família e o congelamento dos gastos públicos por até 20 anos.