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Se é pra ir pra luta, eles e elas vão



Durante todos os dias do 12º Congresso da Contag, a delegação de Pernambuco participou intensamente das atividades. Hoje, durante a  plenária final, espaço onde foram votadas as discussões realizadas nos grupos de trabalho dos temas gerais, que aconteceram na terça-feira, os delegados e delegadas sindicais do estado deram importantes contribuições.  Preocupados em construir uma caminhada que possibilite que os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais sejam assegurados e ampliados,  não houve dificuldade em construir consensos sobre o  documento final.

Já no começo dos trabalhos, durante a manhã,  foi definido que será elaborado um manifesto, em nome do 12º Congresso, para ser entregue à Câmara, pleiteando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública.

AS TEMÁTICAS

O contexto do desenvolvimento agrícola e agrário trouxe, mais uma vez, à tona a priorização, por sucessivos governos, de um modelo de desenvolvimento excludente e concentrador de terra, bens e renda.  Inclusive, sobre a terra, foi destacado que a sua concentração pelo capital ocorre no mundo inteira. No Brasil, entre outras questões, isso tem promovido violência no campo, êxodo rural e migração, pela falta de incentivo de políticas publicas para a permanência do (a) jovem no  campo.

Outro resgate presente no conteúdo aprovado pela plenária foi o de que o Brasil, pela abundância de bens naturais  e de terra férteis para a agricultura, está no centro do interesse mundial, sendo disputado por grandes empresas, fundos de pensão e governos de países ricos. Nesse sentido, foi frisado que parte expressiva do parlamento  e do atual governo ilegítimo defende a abertura total das terras brasileiras ao capital internacional, sem se preocupar com as consequências dessa medida.

Diante da atual conjuntura, o texto aprovado pelos delegados e delegadas afirma que para evitar um maior esvaziamento do meio rural e garantir a produção de alimentos de qualidade e em quantidade necessárias ao abastecimento alimentar e segurança nutricional das populações , torna-se fundamental, entre outras ações, a luta para viabilizar e desburocratizar as políticas públicas estruturantes para o campo.

PADRSS e FORMAÇÃO

Os desafios da prática sindical para a consolidação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) do MSTTR  também estiveram na pauta.  Nesse sentido a Política Nacional  de Formação (PNF) do Movimento foi  reafirmada como uma importante estratégia tanto para essa consolidação como para  a gestão e organicidade sindical.

Para superar alguns dos desafios, e diante da constante renovação de lideranças, foi apontada a necessidade de um  processo formativo permanente dos dirigentes do MSTTR  sobre  o  PADRSS, pela Escola Nacional de Formação (Enfoc) da CONTAG.  A produção de uma comunicação eficiente e eficaz, com materiais acessíveis aos trabalhadores e trabalhadoras, deixando claras as politicas e práticas exitosas que dialogam com os eixos desse Projeto Político também foi apontada como caminho.

Sobre as pessoas da terceira idade e idosas, foi encaminhado que é necessário que a Enfoc priorize ações formativas para e com esse público. 
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