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Participando sem medo de ser mulher

“Este é um espaço para refletirmos os desafios atuais vivenciados por nós, como mulheres, e especialmente como trabalhadoras rurais. Sabemos que nesta celebração de 30 anos do 1º Encontro de Mulheres da Zona Canavieira, temos que reconhecer os muitos avanços que ocorreram, mas também é preciso identificar que  ainda há muita coisa a ser feita para romper as barreiras do machismo, do preconceito e da violência”.  Com essas palavras, a diretora de Política para as Mulheres da Fetape, Maria Jenusi Marques, fez a abertura do Encontro Regional de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Zona da Mata, na manhã de hoje (1º/08), no município de Carpina. Ela também lembrou a importância de “fortalecer a organização das mulheres dentro do Movimento, e a articulação com parceiras de outras instituições, neste momento tão desafiador da vida do país, onde temos no poder um governo que não nos representa”.

Jenusi fez questão de destacar a importância de as mulheres ocuparem espaços de decisão, tanto dentro do Movimento Sindical Rural, como em outros espaços. “Por isso, é necessário fortalecer a nossa unidade e apoiarmos mulheres que apresentarão seus nomes para o pleito deste ano”, analisou a diretora.

Os trabalhos foram iniciados com uma mística, que abordou a importância da partilha, seguida de uma análise de conjuntura, com a presença de representantes do Movimento Feminista, que trouxe à tona o verdadeiro sentido do GOLPE e o machismo que está por trás desse processo.  

O Encontro também estará possibilitando que as trabalhadoras  revisitem a historia de organização e resistência das mulheres da região, com exposições e apresentações de painéis fotográficos. Um dos temas importantes de debate previstos para os dois dias de encontro é o da implementação da paridade dentro do Movimentos Sindical Rural.  A metodologia do encontro está valorizando os trabalhos em grupo e a troca de experiências, potencializando a construção coletiva do conhecimento.

“Essas atividades contribuem para o fortalecimento da nossa luta, mostrando que não estamos sozinhas. Aqui conseguiremos fortalecer as nossas pautas, para continuarmos reivindicando e lutando contra esse governo golpista. Eu, que sou pré-candidata a vereadora, saio daqui com mais conhecimentos para estar ainda mais segura na defesa do meu projeto político, e na representação das mulheres”, pontuou a dirigente da Zona da Mata Sul, Rejane Maria da Silva.

“Aqui percebemos a importância de nós, mulheres, nos unirmos na defesa dos nossos direitos, e de nos sentirmos apoiadas e fortalecidas , não deixando que a nossa voz seja calada, possibilitando que a gente seja ousada”, afirmou Cristiana Maria de Andrade, dirigente da Zona da Mata Norte.

Atividades como essa  também serão realizadas nas regiões do   Sertão pernambucano, ainda em agosto, e do Agreste, no mês de setembro. A ideia é contribuir para a qualificação das mulheres para a Plenária Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais, que será realizada em novembro de 2016, bem como para o 7º Encontro Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais, previsto para 2017.

 
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