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Fetape participa de reunião na Compesa sobre a Adutora do Agreste
A Marcha pela Água da Adutora do Agreste e a Redenção de um Povo, realizada por um conjuntos Movimentos e Organizações Sociais, pelos prefeitos de Iati, Águas Belas e Tupanatinga, e vereadores desses municípios e de Itaiba, na segunda quinzena de novembro, já começou a surtir efeitos. Hoje, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, e o secretário de Agricultura e Reforma Agrária do Estado, Nilton Mota, receberam uma comissão para discutir as obras da Adutora.
Além da pouca água para consumo humano, eles denunciaram que as pessoas estão tendo graves problemas de saúde por causa da má qualidade dessa água. “Só em Águas Belas, aumentou em 80% a mortalidade de idosos e idosas em relação ao ano de 2014”, afirma o gestor do município.
O presidente da Fetape destacou que a realidade da região é crítica e que a situação exige dos gestores o compromisso de avançar em algumas questões. “A população tem que saber que há um movimento em curso. É urgente que seja implementado um conjunto de ações. É importante que os movimentos sociais e os governos possam somar esforços para que o sofrimento da nossa gente seja amenizado. É, especialmente, nos momentos de dificuldade, que as prioridades precisam ser identificadas”, explicou.
Na ocasião, o presidente da Compensa expôs o processo de execução da obra da Adutora do Agreste, explicando que ainda são necessários 785 milhões para a sua finalização. Ele reconheceu que o Agreste é, atualmente, a região com a situação hídrica mais crítica. Com essas informações em mãos, parte da comissão seguirá amanhã para Brasília, para uma audiência com o ministro da Integração, Gilberto Magalhães Occhi, que contará com presença do senador Humberto Costa, onde deverá ser discutido um aporte de recursos para a continuação da obra, especialmente nas áreas onde a seca está sendo mais devastadora.