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Plano Sustentar será apresentado para dirigentes da Zona da Mata

A Fetape, por meio de sua Presidência, Diretorias de Finanças e Administração e Organização e Formação Sindical, em parceria com a Contag, realiza, nos dias 29 e 30 de setembro, a Oficina Regional de Autoformação em Gestão Administrativa Financeira (Plano Sustetar), para dirigentes e funcionários/as sindicais da Zona da Mata. A atividade ocorrerá  no Centro Social Euclides Nascimento, em Carpina,  

Na programação da Oficina será apresentado o diagnóstico participativo da gestão administrativa e financeira dos Polos Sindicais da Zona da Mata, uma análise da conjuntura brasileira e do Movimento Sindical Rural; exposição sobre os eixos do Plano Sustentar, e um debate sobre as estratégias de sua implementação pelos Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs) da região.

Elaborado pela Contag, juntamente com as Fetags (Federações dos Trabalhadores na Agricultura) de todo o país, o Plano Sustentar está estruturado em três eixos, que  atuam de forma articulada: Gestão Administrativa e Financeira, Formação e Comunicação.  Para cada linha, foram definidas ações estratégicas, que têm como ponto de partida metas e resultados esperados. Tudo isso articulado a um processo de monitoramento e avaliação.
 
Os STTRs do Sertão e do Agreste já receberam informações sobre o Sustentar. Após a realização na Zona da Mata, o Movimento Sindical Rural parte para a próxima estratégia, que é de implementação das ações em nível local, considerando as especificidades e potencialidades de cada região.

“A partir dessa oficina na Zona da Mata, nós temos a expectativa de que haja uma integração da gestão político-financeira do Movimento Sindical Rural e possamos melhorar as práticas de arrecadação financeira, no estado. Uma coisa é certa: o Plano Sustentar nos apresenta elementos que nos convidam  a olhar gestão sindical de uma maneira sistêmica,envolvendo questões sociais, políticas e financeira”, explica a Diretora de Finanças e Administração da Fetape, Cícera Nunes.

Para a realidade da Zona da Mata, que passa por um momento de muitos desafios, com fechamento de várias usinas, Cícera aponta algumas alternativas a partir do Plano: “Precisamos cobrar, dos governos, políticas públicas que possibilitem outras alternativas de renda, voltadas para as famílias do campo da região, pois existem grandes extensões de terras que estão improdutivas e que precisam ser desapropriadas. Para isso, precisamos fortalecer nossa articulação e, nesse caso, uma boa gestão política vai ajudar muito”, pontua.


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