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Audiência Pública na Alepe coloca em pauta a Agricultura Familiar

O presidente da Fetape, Doriel Barros, destacou, hoje, durante Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural, o papel fundamental da agricultura familiar para o desenvolvimento do estado, e a necessidade de que seja feito um acompanhamento estratégico, por parte dos parlamentares, às políticas públicas implementadas no campo.

Ao fazer sua exposição, diante de deputados, representantes de órgãos estaduais e de outros movimentos que atuam no meio rural, ele  também falou da necessidade de que as famílias tenham acesso ao crédito e à assistência técnica, para o fortalecimento da produção, o que consequentemente contribuirá para a ampliação da segurança alimentar e nutricional da população. 

Doriel Barros abordou, ainda, a urgência de que seja estabelecido um diálogo com o Governo, assegurando  um maior investimento no processo de comercialização da produção desse segmento.  Como exemplo, ele lembrou a Central de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf), na Ceasa, que, por falta de um acompanhamento direto do Estado, hoje, ao invés de somente abrigar agricultores familiares, é um espaço utilizado por muitos atravessadores.

Ao pautar a criação da Secretaria Estadual da Agricultura Familiar, o presidente da Fetape explicou que essa é uma demanda antiga dos movimentos de luta pela terra e que não vem tendo eco junto à Gestão Estadual.  “Outra questão que trazemos para o diálogo e que pedimos a esta Comissão que nos ajude na cobrança junto ao Governo, é a da implementação das Diretrizes para a Convivência com o Semiárido e para a Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata, documentos produzidos pelo Movimento Sindical, Movimentos Sociais e Igreja Católica”, provocou.

O deputado Miguel Coelho, presidente da Comissão, ouviu atentamente a exposição e justificou: “Essas colocações são muito importantes, e é por isso que estamos realizando esta Audiência sobre a Agricultura Familiar em Pernambuco, para ouvirmos as demandas das organizações e podermos ser uma ponte nesse diálogo com o Governo”.

Durante a atividade, foram apresentados vários elementos da conjuntura vivenciada pela região semiárida, que ainda sofre as consequências da maior seca dos últimos tempos, cujos dados oficiais ainda apontam 70 municípios em estado de emergência; e da Zona da Mata, que cobra um novo olhar sobre sua estrutura produtiva.

Representantes do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) também tiveram espaço para expor as atividades que vêm sendo desenvolvidas por esses órgãos junto à agricultura familiar.  
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