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Em pauta, a produção de alimentos saudáveis e a luta contra o agronegócio

A FETAPE, por meio de sua Diretoria de Políticas para o Meio Ambiente, e como membro do Fórum Pernambucano de Combate aos Efeitos do Uso de Agrotóxicos, esteve presente em dois momentos importantes na luta pela produção de alimentos saudáveis e contra o agronegócio.

Na semana passada, a Federação participou da audiência pública convocada pelo Deputado Estadual Rodrigo Novaes para debater a proposta de Projeto de Lei º 261/2015, de sua autoria, que sugere o fim da comercialização, no estado, de agrotóxicos que já tenham sido banidos em seus países de origem e também do glifosato, princípio ativo de diversos herbicidas. Na ocasião,  o Fórum Pernambucano de Combate aos Efeitos do Uso de Agrotóxicos lançou manifesto de apoio à aprovação do Projeto de Lei e ainda defendendo o fim da pulverização aérea e da isenção de impostos na comercialização desses produtos químicos, com destinação dos recursos arrecadados para o fortalecimento da agricultura de base agroecológica.

Na terça-feira, a Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa recebeu representantes da Monsanto, maior produtora de herbicidas do mundo, para que fossem apresentados os investimentos que estão sendo feitos na implantação de uma unidade de pesquisa no Vale do São Francisco, na cidade de Petrolina. Diversos movimentos sociais (FETAPE, STR de Pombos, MST, ASA e o Fórum Pernambucano de Combate aos Efeitos do Uso de Agrotóxicos) lotaram o salão no qual se realizou a audiência pública e se colocaram firmemente contrárias a Monsanto e a sua política de desenvolvimento, baseada nos transgênicos, no uso intenso de produtos químicos, na concentração de terras e na forte exclusão social. Foi feita, ainda, uma ampla defesa da agricultura sustentável, de base agroecológica, e pelo fortalecimento da agricultura familiar no Estado. 

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, chegando a uma média de consumo de 5,2 litros por habitante. Análises feitas em alimentos de Pernambuco mostram irregularidades em 91% das amostras do pimentão, 35,5% da uva, 41,7% do repolho, 33,3% do alface e 40% do couve-flor que apresentaram agrotóxicos acima dos níveis permitidos ou não autorizados pela legislação.  

Texto: Diretoria de Meio Ambiente

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