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Reassentados/as dos Projetos Brígida e Fulgêncio têm energia elétrica suspensa

Desde ontem que os/as reassentados/as atingidos pela Barragem de Itaparica, ligados  aos Projetos Brígida, situado em Orocó, e Fulgêncio, em Santa Maria da Boa Vista, localizados nos Polo Sindicais do Submédio São Francisco e Sertão do São Francisco, respectivamente, estão com bombeamento de água para consumo humano e produção interrompido, pois o serviço de energia elétrica foi suspenso pela Celpe. 
 
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Orocó, Genilda Lindaura, a Celpe alega o não pagamento por parte da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), desde janeiro deste ano. “Com a suspensão da energia elétrica, mais  de 10 mil reassentados/as estão prejudicados. Ontem nós conversamos com representantes da Secretaria Nacional de Irrigação, da Secretaria Geral da Presidência da República e da Codevasf, mas até agora não tivemos uma resposta favorável à resolução do problema”, lamenta.
 
No final de março deste ano, cerca de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras rurais atingidos pela Barragem de Itaparica, e que foram reassentados Projetos Brígida, Fulgêncio,  Apolônio Sales, em Petrolândia; e  Rodelas, Glória, Pedra Branca, Curaçá e Abaré, localizados na Bahia, bloquearam as BRs 428, 116 e 316 para cobrar a reativação imediata da energia, cortada, na época, pela Celpe (PE) e Coelba (BA).   Os manifestantes só sairam das rodovias quando houver o religamento da energia e quando foi agendada uma reunião com a Casa Civil do Governo Federal. 
  
 
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