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Após paradeiro em frente à Usina Cucaú, trabalhadores/as safristas entram em acordo

Há 40 dias sem receber suas indenizações, na última segunda-feira, cerca de 500 trabalhadores e trabalhadoras safristas decidiram parar as atividades da Usina Cucaú, localizada no município de Rio Formoso, no Polo Sindical da Mata Sul, eles bloquearam a entrada principal e as estradas que dão acesso à indústria com galhos de árvores e tocaram fogo em pneus, para cobrar pagamento imediato dos valores devidos das rescisões dos contratos de trabalho. Ao todo, foram quase 2.500 funcionários/as temporários demitidos.

No final da manhã de ontem (26), uma comissão formada pelos/as manifestantes, dirigentes sindicais e pela Fetape foi recebida por representantes da usina. À tarde, após uma negociação demorada, que contou com a mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego,  os trabalhadores concordaram em receber R$ 200, como primeira parcela das indenizações trabalhistas. As três restantes serão pagas entre os meses junho, julho e agosto. No próximo dia 29 (sexta-feira), serão liberadas as guias para  os/as que  têm direito possam dar entrada no seguro-desemprego.

O diretor de Política Salarial da Fetape, Gilvan José Antunis acompanhou toda a negociação e avalia como bastante posito o resultado. “Os trabalhadores e trabalhadoras safristas estão reivindicando um direito que é legítimo: receberem suas indenizações. Diante da situação difícil que se encontra a Usina, não poderíamos sair daqui sem um encaminhamento que pudesse contemplar todos. O importante é que a usina possa honrar esses compromissos”, defende.

 


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