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Ato Unificado reúne milhares de manifestantes no centro do Recife

Mais de cinco mil pessoas foram às ruas da capital pernambucana, na manhã desta sexta-feira (13),  no Ato Unificado em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobrás e da Reforma Política. A ação foi organizado pelas  centrais sindicais (CUT, CTB, CSB, UGT, Força Sindical e Nova Central), movimentos sociais da cidade e do campo, movimentos sindicais e organizações não governamentais.

Às 7h, os manifestantes se concentraram no Parque 13 de Maio, nas proximidades da Câmara dos Vereadores, e várias lideranças fizeram uso do microfone para falar sobre a importância desse tipo de mobilização, para o fortalecimento da democracia no Brasil. De acordo com o discurso do presidente da Fetape, Doriel Barros, as pessoas estão ocupando as ruas para que se possa  garantir e ampliar os avanços da classe trabalhadora que, nos últimos 13 anos da gestão do PT, aumentou seu poder aquisitivo, conseguindo consumir bens e serviços que, antes, eram privilégios de poucos.  "Esse fato  tem desagradado boa parte da elite brasileira, que tem chegado até a falar na possibilidade de tirar a presidente Dilma do poder, esquecendo que ela foi eleita dentro de um processo democrático.  Nós iremos às ruas todas as vezes que for necessário, pois, é por meio da luta, que os movimentos sociais e sindicais reivindicam e conquistam direitos”.


Já passava das 10 horas, quando os/as manifestantes seguiram em passeata pela rua do Hospício em direção à Av. Conde da Boa Vista, realizando paradas estratégicas, para o diálogo com a população, até chegar à Pracinha do Diário, onde se deu o encerramento do ato.
 
“Não podemos admitir que a Petrobrás seja privatizada, pois isso significa pegar os recursos que vão para educação e para a saúde, destinados por meio dos royalties (renda gerada pela exploração de minério ou resíduos fósseis) do pré-sal, e empregá-los na iniciativa privada. É importante os trabalhadores lutarem conosco contra essa privatização. Nós estamos nas ruas hoje e iremos quantas vezes for necessária”, explica o presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras.

Dentre as questões levantadas pela manifestação, estão ainda o fim das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram direitos da classe trabalhadora e o Plebiscito sobre a Constituinte Exclusiva e Soberana para reforma do sistema político.
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