Fetape participa de atividades de encerramento do Centenário de Paulo Freire, no Recife-PE
No dia 19 de setembro, Paulo Freire completaria 101 anos. Para comemorar o encerramento do seu centenário, uma série de atividades foram realizadas no Recife, terra natal do educador. Momentos de celebração, festa, reflexão e emoção. A primeira atividade ocorreu no sábado (17/09) com o Encontro das Redes do Nordeste, CEAAL Brasil e Coletivo da Campanha Latino Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire, com importantes reflexões e debates sobre a continuidade da Campanha
No domingo (18/09) representantes da Rede de Educadores/as Populares da ENFOC-PE vivenciaram a pedagogia freireana, na sua verdadeira essência, em um Ato Político e Cultural, na Praia do Pina, com o grupo Y Somos Todas (da Costa Rica) e os artistas Lia de Itamaracá, Silvério Pessoa e Chico César, evidenciando que educação e cultura são expressões de uma sociedade democrática e nos animando para o verdadeiro esperançar.
Nesta segunda-feira (20), concluímos esse processo de celebração participando da Plenária Mundial Popular de Educação, realizada na Concha Acústica, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que contou com a presença de representantes de países da América Latina, Europa e África e a participação de Anita Freire, viúva de Paulo Freire. A educadora Popular e coordenadora pedagógica da Enfoc/Contag, Raimunda Oliveira (Mundinha), coordenou uma das mesas da Plenária.
Para a diretora de Organização e Formação da Fetape, Jenusi Marques, o envolvimento da FETAPE na organização e realização desses eventos e a participação de Educadores/as Populares da ENFOC-PE, só reafirmam que a educação popular continuará viva e presente no Movimento Sindical Rural de Pernambuco. “Agradecemos ao CEAAL, a CONTAG e ao Coletivo de Instituições Movimento da Campanha pela construção coletiva que fortalece cada vez mais a unidade da classe trabalhadora e a luta por um Brasil mais justo solidário e humano”, destacou Jenusi.
Em tempos em que o fascismo espalha o ódio nunca é demais lembrar o que nos ensinou Paulo Freire: “Não se pode falar de educação sem amor”.